Pergunto-me porque
nos consideramos pessoas únicas e inconfundíveis e depois o mundo da
publicidade não espelha esta crença...a personalização torna-se obrigatória
hoje em dia, seja no contacto com os parceiros seja com os clientes.
Comunicação personalizada,
costumizada, orientada. Todas as marcas querem ser diferentes, mas será que o
estão a fazer da forma mais correcta?
Interna e externamente os inputs
caminham na direcção de um contacto mais próximo e pessoal em detrimento de
acções massificadas. No entanto, no momento de construir o plano de publicidade
e comunicação, a escolha continua a recair, maioritariamente, sobre os suportes
mais tradicionais. Então porquê este contra-senso? Há muitas marcas que
entendem o potencial de suportes alternativos, apostando neles com sucesso;
cada vez mais existe uma procura de comunicar de forma segmentada e medir todas
as acções, mas há receio por parte das marcas nesta aposta por falta de
“histórico” que mostre o potencial e retorno.
Porque trabalho com marcas há
tempo suficiente para ter visto grandes sucessos e enormes desastres, quero
partilhar dois ou três aspectos que me parecem fundamentais para quem quer ver
a sua marca – e também estou a falar do “Você, SA” – prosperar com credibilidade
e pé firme no mercado.
Como é de conhecimento geral, a
roda já foi inventada; resta-nos mudar-lhe a cor, textura e tamanho.
Se, como já defendi atrás, a
comunicação tende cada vez mais para a personalização sem esquecer a
diferenciação e a critividade, qual o caminho a seguir?
Pergunto-me porque nos
consideramos pessoas/empresas únicas e inconfundíveis e depois o mundo da
publicidade e comunicação não espelha esta crença...a personalização do nosso
contacto com parceiros e clientes torna-se obrigatória hoje em dia, sob pena de
sermos visto com tanta indiferência quanta tratamos os outros! Há que segmentar
públicos e comunicar com eles de um modo específico, focado. Assim sendo, os
suportes de branding também têm de ter este aspecto em conta....
Um outro aspecto que ainda está
por potenciar é a importância de criarmos sinergias: se dois são mais fortes
que um, porque insistimos em achar que conseguimos fazer tudo sozinhos? Tenho
adoptado a atitude de entreajuda e noto uma grande diferença nos resultados
comerciais, na minha empresa e na dos outros com quem junto esforços. Aqui
também o factor personalização é essencial, porque se conseguirmos ter uma
estratégia consertada com outras empresas para um determinado target, poderemos
ser uma opção bastante mais válida e forte perante a concorrência.
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